Por falar em fim dos tempos...

Ontem a sessão da Câmara Municipal de Ibiraçu foi movimentada. Por 5 votos a 4, reprovou-se o projeto do Vereador Nilsinho que exigia que as prestações de contas, orçamentos, leis, projetos de leis, portarias e decretos fossem enviados àquela casa de leis por meio magnético.
Caso o projeto fosse aprovado e cumprido, ficaria muito mais fácil a fiscalização e divulgação. A Câmara tem seu site e a própria prefeitura tem o seu também.
Qual o interesse em reprovar o projeto? Só consigo enxergar um: esconder!
O que será que querem esconder? O que será que não querem divulgar para a população?
A prefeitura e a câmara municipal de Ibiraçu querem continuar na idade da pedra. Querem continuar no tempo do mimeógrafo. A prefeita quer que suas contas fiquem o mais escondidas possível. Não quer que o povo tome conhecimento do que é feito dentro da prefeitura.
Feriu o princípio da publicidade, da transparência.
Pior é ver vereadores votando contra medidas que facilitem a fiscalização. Isso é para dificultar o próprio trabalho, as próprias funções.
Votaram a favor os vereadores Nilsinho (autor do projeto ), Elias Recla, Moacir Pignaton e Vítor Pignaton. Votaram contra os vereadores Paulinho Barbeiro, Vanderlei, Igino, Júlio Moro. Com o empate, foi o voto do presidente, vereador Beto Ramalho, que reprovou um avanço para a sociedade ibiraçuense.
Nos bastidores e até mesmo publicamente, alguns vereadores admitiram que votavam contra o excelente projeto porque estavam votando pelo interesse do grupo político. Estavam atendendo à órdem do coroné.
Admitiram que não têm autonomia, são uns subalternos, uns fantoches. Estão a serviço do poder.
Parabéns a Nilsinho pela iniciativa e aos vereadores que votaram a favor.