SOBRE SEXO, SACANAGENS E AFINS.

11:52 Postado por Geremias Pignaton

A Confraria de O PAU GIGANTE, que mantém em suas fileiras muitos adeptos do belo esporte do sexo e em razão da profusão de notícias sobre desvios sexuais perpetrados por padres, pastores e outros tipos de maníacos, dá (humm!) sua preciosa colaboração no assunto em pauta. Para isso convocamos nossa doutora na arte da safadeza, Madame Zoraide, que faz sua análise no texto abaixo.

“Amados e amadas, a prática do sexo faz parte da natureza de todos os seres. É o nosso impulso mais primário e responsável pela perpetuação das espécies. Ele se manifesta inicialmente através do ato de sugar, em busca do alimento nas tetas das fêmeas. Alguns de nos nunca perdem essa mania. Podemos dizer que a sexualidade é tão natural quanto comer, cagar e falar mal da vida alheia. O instinto aliado ao prazer, gozo, orgasmo ou clímax move os seres e cumpre a função de perpetuar as espécies. Antigamente não havia exclusividade e machos trepavam com a primeira fêmea disponível.

Muito cedo alguns machos espertos descobriram a força da sexualidade e aproveitaram-se dela. Fêmeas passaram a ser disputadas a tapa e os mais fortes mantinham varias fêmeas sob seu domínio. Nos clãs primitivos os chefes comiam todas as mulheres, mesmo as suas filhas. Virgens tornaram-se produtos valorizados e muitos mitos foram criados sobre elas. Essa necessidade natural passou a ser motivo de barganhas e deu origem a mais antiga profissão do mundo.

Os chefes, sabedores de que o tesão é uma força irresistível, resolveram que seus aliados deveriam ter suas fêmeas e foi instituída a posse das mesmas. Cada um poderia ter a sua ou as suas mulheres e deveriam ser respeitadas. Quem não era do grupo teria que se contentar com as sobras. Esse fato deu origem ao corno ou, como diz o populacho, ao chifrudo. O que é, diga-se, uma injustiça com os animais que possuem esse adereço na cabeça.

Um belo dia descobriu-se que animais castrados se tornavam mais dóceis. E os sacerdotes antigos criaram o mito de que o sexo, inerente à natureza de todos os seres, era um pecado nos homens, uma transgressão, tornando assim as pessoas mansas como ovelhas. Alguns chegaram a instituir para eles próprios a contingência sexual muito embora, na calada da noite ou do dia, acalmavam o espírito com as serviçais e com as moças de vida nem tão fácil. Daí se originaram as neuroses e os desvios sexuais tão comuns nos dias de hoje. Originaram-se também os ditos populares que ensinam: “Água de morro abaixo, fogo de morro acima e mulher quando quer dar, ninguém segura” e “quando a cabeça de baixo sobe, a de cima perde o juízo”.

A falta de uma vida sexual satisfatória ou uma boa sacanagem no mundo moderno provoca nos seres humanos, animais por natureza, toda espécie de desvios de conduta. A contenção do impulso sexual gera todo tipo de aberrações e algumas abominações. Se de um lado, quando uma criança toca nos seus órgãos genitais é repreendida porque ”papai do céu não gosta”, vemos em todos os veículos de comunicação uma profusão de bundas e xerecas, cenas picantes que produzem no inconsciente a afloração daqueles instintos sublimados, BBB’s com suas safadezas e moçoilas requebrantes em ritmos cada vez mais degenerados.


Impõem-se às pessoas a idéia de que tudo que se refere ao sexo é sujo, ao mesmo tempo que o sexo é usado para todo tipo de ganho e vantagem. Em lugar de uma orientação sexual didática, a sexualidade é ensinada de forma vulgar pelos meios de comunicação. Religiões querem determinar quando o jovem vai iniciar sua vida sexual como se isso dependesse da ordem do pastor. Homens são castrados psicologicamente como se fosse possível impor regras aos instintos naturais. Quando surgem as aberrações, pedem desculpas ou condenam o infeliz transgressor sem sequer buscar as origens dessas transgressões. No final, tudo é culpa do “final dos tempos”.

Conselho de Madame Zoraide: deixem a vida seguir seu curso natural, orientem as crianças sobre seus instintos esclarecendo, sem repressão, a função natural do sexo de procriação e de prazer. E lembrem-se: não existem casos de pedofilia entre os animais irracionais mas se você os prende, sem opções, um come a bunda do outro. Antinatural é reprimir o sexo!

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