Pesquisadagem

03:55 Postado por Geremias Pignaton

Neste momento da campanha eleitoral, os institutos de pesquisa têm muita liberdade para trabalhar os números. Como a eleição está longe, eles não têm muito compromisso com o resultado. Único parâmetro são as comparações de um com os outros.
No início da semana o Instituto Sensus divulgou sua última pesquisa dando empate entre Dilma e Serra. Esse instituto tem, notoriamente, uma posição lulista.
Ontem, o Datafolha divulgou pesquisa com Serra 10 pontos na frente. Esse Datafolha é anti-Lula.
Vem aí o Ibope, também anti-Lula, mostrando números parecidos com o Datafolha.
Por ora, todos só têm compromissos com a "causa".
Quando chegar mais próximo da eleição, um mês mais ou menos, eles passam a ter compromisso com o acerto, sob pena do descrédito.

Eu acho que agora Serra está uns pontos à frente, não os 10 apontados pelo Datafolha, nem menos de 1 como apontou o Sensus.
A campanha vai esquentar e vai embolar. Serra é favorito, mas...

1 comentários:

  1. Guti Lanschi disse...

    Dizem que existem três coisas que não se discute: futebol, religião e política. Nunca discuti futebol e nem sou torcedor fanático. Gosto de ver um bom jogo, sempre gostei de uma pelada, mas a discussão é inútil tendo em vista que os times mudam e é um sobe e desce de produtividade constante. Também já deixei de lado, há bastante tempo, a religião. Já tirei minhas conclusões e estou muito bem com Deus e comigo mesmo. Quanto à política ainda tenho minhas crises, mas também fico só no que me cabe como cidadão sujeito a influência dos atos dos políticos. Na maior parte do tempo, e com raríssimas exceções, minha posição é de descrença. Não acredito que os votos, da maneira como o conhecemos, seja sinônimo de democracia porque podem ser comprados e as pessoas, em sua grande maioria, são influenciáveis. Freud explica isso. /// Na atual conjuntura, acho que estamos mal de candidatos à presidência. Dilma e Serra são pálidas figuras e meros coadjuvantes no cenário político brasileiro. Ambos pouco qualificados para dirigir um país que se mostra cada vez mais importante, tanto para nós brasileiros quanto para o mundo. À Dilma faltam carisma e liderança, o que pode descambar para um governo centralizador e um tanto autoritário. A menos que o mesmo “espírito” que baixou no Lula baixe naquela senhora e a transforme em um líder de verdade. O Serra certamente vai incorporar o “espírito” do FHC e se transformar no representante do capitalismo predatório e do entreguismo. Vamos então entrar novamente no colonialismo e no alinhamento com a política americana da paranóia e da “Nova Ordem Mundial” onde um peido será considerado um atentado terrorista. Se Dilma é “mandona”, Serra é “mandado”. Politicamente, acho que o Serra mudou um pouco sua maneira de fazer campanha e não está embarcando na onda da maior parte de seus parceiros de ficar endemoniando a Dilma e procurando defeitos no atual governo. Chega até a elogiar o governo do Lula. Dilma ainda está meio perdida, falando coisas que não deve e, até o momento, só pode contar com o Lula para vencer a campanha. A permanecer este estado de coisas, o Serra será o próximo presidente do Brasil. /// Estamos entre a cruz e a calderinha. Ou melhor, entre virar uma Venezuela ou uma Colômbia. Não sei o que seria pior!