Pombão
06:01 Postado por Geremias Pignaton
Ave Columbiforme da família Columbidea recebe o nome pombão por ser a mais comum e uma das maiores pombas silvestre do Brasil. Também é conhecida pelo nome de asa branca, verdadeira, pomba-verdadeira, trocal, trocaz e pomba-carijó. Seu nome científico é "Patagioenas picazuro". Habita praticamente todo o Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina.
O nome asa branca, mais usado no Nordeste, provém da mancha branca nas asas, bastante perceptível durante o voo.
Mede em torno de 34 cm, tem coloração cinza amarronzada, com carijó branca na parte superior das asas e do pescoço.
Alimenta-se de grãos e frutos, formando grandes bandos quando se alimentam numa mesma fruteira ou numa plantação. Migra a procura de alimentos.
Constroi o ninho de gravetos mal arranjados no alto de árvores. Põe um ovo que é chocado pelo casal. Cuida do filhote também em dupla. Produz, como todos os pombos, durante o perído reprodutivo um líquido no papo chamado de leite do papo. Esse líquido esbranquiçado é rico em nutrientes e regurgitado pelo adulto para alimento do filhote.
A fêmea é igual ao macho, apenas com a coloração menos intensa.
O pombão vive nas regiões de campos e orlas das matas, evitando regiões densamente florestadas. Têm-se adaptado à urbanização. São cada vez mais frequente nas cidades.
Essa ave inspirou a canção "Asa Branca" de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, uma das canções populares mais conhecidas do Brasil.
Convivo com essa ave na chácara onde moro, na periferia de Brasília. Adoro ouvir seu piar melancólico nas tardes calorentas, nos momentos em que tiro um cochilo após o almoço de domingo.
Para ouvir o canto http://www.xeno-canto.org/browse.php?query=patagioenas+picazuro
27 de junho de 2011 às 12:19
essa espécie de ave existe em dezenas em nossa região. Elas vivem nas margens da linha férrea que atravessa o nosso município, alimentando-se de grãos que viajam no trem oriundos do centro oeste e que caem ao longo da estrada. Por todos os lugares ao longo da estrada de ferro há muitas delas. Se não for a mesma espécie, é parecidíssima.
27 de junho de 2011 às 14:48
Certamente, Ruberval, é ela. Quando da nossa infância, ela era rara. Praticamente não existia. Com o fim da Mata Atlântica e outras mudanças ambientais, ela apareceu e se adaptou muito bem.