A Marcha da Confraria

Marchas se tornaram moda no velho Gigante Adormecido, nosso Brasil Varonil! No passado, marchava-se no dia Sete de Setembro, hoje perdemos o amor-pátrio. Marchava-se do Nordeste para o sul-sudeste, hoje não mais. Atualmente, são muitas as marchas! Marcha rumo a Brasília e vice-versa, Marcha Gay, Marcha Para Jesus, Marcha da Família pela Paz, Marcha das Vadias, dos Bombeiros e a mais recente Marcha da Maconha.

Vemos também no Reino do Pau Gigante este fenômeno (Éca!) acontecer. Duas antigas lideranças retornam ao cenário político local. Diferente dos cenários políticos estadual e nacional , na capital Espiritual do Glorioso Estado do Espírito Santo as coisas são tremendamente particularizadas. Sim, cidadãos de Ibiraçu, nestas plagas o antagonismo é sutil como um trator desgovernado e despretensioso como um motorista alcoolizado.

O retorno de figuras marcantes na política do Reino mostra àqueles bons observadores que continuam os mesmos velhos motivos a direcionarem os grupos políticos ou, como a Confraria de O PAU GIGANTE aqui denominou, os feudos. Aparentemente são os mais nobres motivos que encaminham as partes para o acirramento dos debates. Entre os membros desta Confraria é consenso de que são as mesmas velhas motivações.

Conclamamos aos cidadãos que participem da Marcha da Confraria! Reivindicamos uma Nova Mentalidade! Exigimos desinteresse! Buscamos o altruísmo! Marchamos contra o descaso e o desvio de objetividades! Marchamos pelo fim do romantismo fanático que impera nas mentes limitadas pelas paixões. Finalmente, marchamos pela mudança do nome da principal avenida do Reino. Tal qual o vulgarmente chamado “quiiti guei” (Americanos!), o nome desta via pode ser considerado por alguns como um incentivo a viadagem e gerar mais marchas! Se o Conde, uma autoridade do Reino, deu, o que fará aquele menino que gosta de calçar os sapatos altos da mamãe?