OB, O Presidente Absorvente

Estiveram reunidos os Grãos-Mestres da Confraria de O PAU GIGANTE ao belo entardecer outonal do Reino as margens da estrada que leva a Cascata, outrora um aprazível recanto hoje transformada em atração turística. Mais precisamente no Bar do Tonon, estabelecimento cinco estrelas onde saboreamos deliciosa carne ensopada com aimpím e tomamos muitas cachaças “a carqueja”, para proteger o fígado.Para surpresa da alta cúpula desta Confraria, ao tocar o telefone, falamos diretamente com Ele, o caça-prêmios do hemisfério norte, Obama, o Presidente! Esfuziante, Sua Excelência era só satisfação.OB, como era chamado na infância pela Confraria, sempre foi um menino otimista. Não sabemos o porquê ou quem havia lhe colocado o pejorativo apelido de “rolha de xereca”. Esteve com a rainha Elisabeth. A velha Soberana estava feliz. Havia visitado a Irlanda e pediu desculpas pelas porradas e mortes que por anos os ingleses distribuíram nos irlandeses. Dissemos ao OB que era a velha política do “bate e assopra” tão largamente usada pelos tiranos. O presidente sorriu e disse: “É a sofisticação inglesa! God save the queem, sabiam?Perguntamos sobre as declarações que deu sobre o Estado Palestino dentro das fronteiras de 1967. Era verdade ou já estava tudo combinado? OB abriu seu largo sorriso. “Tudo combinado. Ele (não quis dizer o nome) já desmentiu tudo. Foi só para enganar a platéia. Viram, todos gostaram! (gargalhada). No fim prevalecerá a vontade de Israel e nos apoiaremos.Quisemos saber sobre o Kadafi. O Presidente disse que o tirano deverá sair do poder e pagar por seus crimes de assassinato de civis. Perguntamos se a morte de três netos do ditador não era também um crime. Caiu a ligação! E nem falamos dos critérios das sanções da ONU, rígidas para alguns países e flexíveis para outros.