Mondo Cane - Por Fransérgio Demarchi Pignaton
17:41 Postado por Geremias Pignaton
Pala musical no Blog do Gerê.
Bom, escolher qual disco começar foi muito difícil, começar pelas minhas bandas preferidas? Começar pelo disco mais recente? Enfim, depois de pensar muito sobre o que escreve e vencer a preguiça, escolhi Mondo Cane.
Por que esse disco? Simples, mistura duas coisas que gosto: rock e Itália. Esse disco é de um camarada chamado Mike Patton, para quem se lembra das bandas do início da década de 90, certamente se lembra do Faith no More. Era uma banda de rock que mesclava um rock pesado com o rap; fazia isso com estrema naturalidade. Efetivamente, eu não sou fã de rap, e quase nunca gosto do resultado dessa fusão, mas o Faith no More foi uma das poucas bandas que me fez apreciar esta mistura. O mérito disso, na verdade, era do seu versátil vocalista, Mike Patton.
Apresentações feitas e memórias refrescadas, vamos ao disco. Mondo Cane é um disco só de músicas populares italianas - pelo que li, por que não sou grande conhecedor da música popular italiana – focado nas décadas de 50 e 60. Não são versões roqueiras de canções italianas, mas sim versões próximas as originais, com a participação de uma orquestra de umas sessenta pessoas (Hum... que chique!); muito diferente de meia dúzia de roqueiros pulguentos sobre o palco. No entanto, os pontos altos são as canções “più calde”, como a “Che notte” onde a versatilidade de Patton se destaca, e sua veia roqueira pulsa na garganta. A minha preferida é “
10 all'andata
10 al ritorno
per poi sentirmi dire che
non hai voglia di uscire
polvere e sole
andata e ritorno
per poi sentirmi dire che
non mi vuoi piu' vedere
avevo le scarpe pulite
e la camicia
fresca di bucato
un mazzo di fiori di prato
ma tutto e' andato sprecato
a
breve l'andata
lungo il ritorno
per poi tornare a casa e
non pensare che a te
avevo le scarpe pulite
e la camicia
fresca di bucato
un mazzo di fiori di prato
ma tutto e' andato sprecato
10 all'andata
10 al ritorno
per poi tornare a casa e
non pensare che a te
la la la la la la la la
la la la la
la la la la
A título de curiosidade, e também para entender o motivo de um roqueiro americano ter gravado um disco só de música italiana, e que Patton, além de seus discos pós-FNM serem praticamente experiências sonoras nada comerciais, foi casado com uma italiana e morou lá por um período, foi quando realmente começou a se interessar pela música italiana.
Para os puritanos, sejam roqueiros ou italianos, pode ser uma decepção, mas se vc for um curioso pode até gostar...
Abaixo link para assistir algumas canções do álbum:
http://www.youtube.com/watch?v=CocwaE9JvGU
3 de maio de 2011 às 17:49
Valeu Fransérgio! Demorei em publicar devido a viagem e por ter engolido seu e-mail em meio aos seus comentários. Se você quiser, está nomeado o crítico musical do Blog. Mande mais.
4 de maio de 2011 às 03:37
Muito bom! A interpretação de Dio come ti amo é excelente! Não conheço as outras músicas, me lembram um italiano chamado Renato Carossone que também tem uma forma de interpretar meio maluca. Valeu! /// O site WWW.italiasempre.com tem tudo de música italiana.
4 de maio de 2011 às 17:09
Gerê, tentarei escrever com uma certa frequência, vamos ver!
Guti, valeu pela dica, na verdade eu já até tinha acessado esta página há algum tempo atrás, no entanto, já nem mais lembrava dela. Da música italiana, eu gosto bastante de alguns caras específicos, por exemplo, Paolo Conte. Gosto muito de algumas bandas italianas da década de 70 também ... vou dar uma confirida neste cara que vc citou... um grande abraço!
5 de maio de 2011 às 05:32
O Mike Patton cantando tem o sotaque do Brad Pitt falando italiano no filme Bastardos Inglórios.
5 de maio de 2011 às 19:03
Faz parte Gerê!
Guti outro dia eu vi na tv justamente uma versão da música abaixo do tal Renato Carosone...
http://www.youtube.com/watch?v=aM4PHnGD4BE