Vivendo de Promessas
17:45 Postado por Geremias Pignaton
Segundo Nibalas Niba, o Enigmático, “as promessas são filhas da Esperança”. Nasce da “ânsia existencial dos seres humanos”. As promessas acompanham a humanidade desde primitivas eras. As que se cumprem são assumidas por homens de mentes superiores, cujo único compromisso é fazer o bem a outros, nunca o seu próprio. As que não se cumprem são praticadas por indivíduos pertencentes a grupos que utilizam as promessas para obter controle sobre a Esperança das pessoas. Obs.: Também não cumpriam suas promessas os sedutores de donzelas, mas é uma espécie em extinção por falta de donzelas inocentes.
Dos grupos de não cumpridores de promessas destacam-se os políticos e os religiosos. Naturalmente, existem cumpridores de promessas nesses grupos, mas são tão raros quanto passarinhos em floresta de eucaliptos. Os políticos passaram a prometer após a criação do voto. Antes não precisavam prometer nada. Na atualidade, basta conhecer as esperanças do povo e prometer melhorias, obras, empregos e vida melhor. Quanto maior a necessidade, maior a esperança de melhora e maior a capacidade de acreditar em promessas. E, passado algum tempo, esquecem a promessa. O povo e os políticos esquecem as promessas!
Diante da Inevitabilidade da Morte, os seres humanos primitivos descobriram a fragilidade de suas existências. A morte era o final de tudo. As maiores promessas então foram criadas. A vida eterna, a sobrevivência do Espírito. A morte não era o fim de tudo! Havia novamente a Esperança! Além da vida pós-morte, outras promessas. O Paraiso! A vida que todos sonham, sem problemas e sofrimentos! Para uns, a terra prometida, para outros muitas virgens e a Compreensão, a promessa de um messias e seu retorno, a promessa de prosperidade e da cura. Promessas! Os seres humanos vivem de promessas de outros seres humanos que lhes prometem o que não vão cumprir, mas não lhes tiram a Esperança!
Aqueles que recebem uma promessa sempre tem a esperança de ver seu cumprimento. Mesmo muitas vezes enganados ainda mantém a Esperança. Ficam presos na sua própria teia. Entregam seus sonhos, suas predileções nas mãos de outras pessoas, sem saberem que podem manter a Esperança sem necessitar de promessas.
19 de maio de 2010 às 17:58
Agora, depois desta postagem, sei quem é o Pau Gigante. Ele só pode ser o marido da prefeita. Vai entender de promessas assim lá em Cuparaque! ///Se não é, deve ser assessor dele.