A Ponte Mais Cara

Reportagem no Folha do Litoral - ou eleitoral, como diz o Pau Gigante - dá conta que agora a ponte que caiu vai sair. Ela diz que para isso o governo do estado teve que aceitar pagar mais. Estava previsto fazer uma cabeceira. Aí, depois, como por encanto, viu-se que também era necessário demolir e construir a outra cabeça de ponte.
Resultado: teve que vir mais grana. O jornalzinho não falou quanto, nem disse isso diretamente, mas deixou claro, para quem entende pingo como letra, que isso aconteceu.
Ante a reportagem do porta-voz da administração municipal de Ibiraçu, resta-nos a pergunta: quanto se gastou a mais? Cem mil, duzentos mil, trezentos mil?...
Nós que estávamos achando 483 mil muito, demais, um absurdo, ficamos boquiabertos.
Suponhamos que foi 200 mil a mais. A ponte custará 683 mil. Somados com mais outro tanto desse para construir o muro de arrimo atrás da Ingral, são mais de 1.300.000 para as duas obras. Uma pontinha e um muro por mais de um milhão e trezentos mil.
Se compararmos com toda a obra de reurbanização do centro na administração passada que custou um milhão e oitocentos, vemos a absurda diferença entre as duas administrações.
Esta administração é muito mais cara que aquela.
Produto mais caro é sinal de melhor qualidade, certo? Neste caso, a coisa é inversa. Administração pública mais cara é sinal...