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Postado por
Geremias Pignaton
A Confraria de O PAU GIGANTE depois de alguns dias de meditação no Mosteiro do Morro da Vargem, observando a passagem dos comboios da Vale abaixo do mirante 3, deduz pela fragilidade dos conceitos da natureza humana. O ser humano, animal mamífero, dotados pela Natureza da faculdade do Pensamento, preso à senda do ciclo da vida, criou para si a ilusão de que pode dispor de tudo que o cerca, na sua busca incessante de explicar o porquê da própria existência. Para isso, criou motivos das mais diversas ordens como justificativa para cometer os erros que o levam, inexoravelmente, em direção ao próprio fim. Sempre usando sua razão, fruto da limitação de seus sentidos, transformou-se num predador de sua própria espécie, subjugando aqueles seres com os quais deveria compartilhar o seu bem mais precioso, o lugar onde vive. Escravo dos instintos bestiais inerentes a sua condição de animal, perde-se na busca de consolo para os males que, inconsciente, é submisso por sua própria natureza. Em sua busca, cria teorias, explicações, mitos e deuses e os transforma em motivos para subjugar os de sua espécie. A ânsia pela obtenção de coisas vem de sua falsa percepção de que o alento para sua fragilidade esta em conquistar e escravizar seus semelhantes. Destruindo o que o cerca, sejam animais irracionais ou não, pensa obter refúgio para a insegurança que, no intimo de seu ser, sabe possuir. Através de seus dotes humanos, influencia as mentes e cria valores efêmeros com os quais mantém a supremacia de alguns sobre a miséria humana de outros. Medo. É tudo o que pode perceber. E usa o Medo como forma de conduzir as mentes em direção ao caos, para que assuma o controle do que considera importante. Não percebe o erro que está praticando e que levará, a todos, a perda do verdadeiro sentido da vida. Mesmo aqueles que se acham no topo da cadeia alimentar, não percebem que caminham para sua própria ruína. Iludem-se e mantém aos demais iludidos, esperando que algo aconteça para tirá-los da roda natural do sofrimento. Cegos conduzindo cegos! Folhas ao vento, levados ao sabor de sua própria insensatez!
17 de março de 2010 às 03:33
O mesmo medo que invade o inconsciente coletivo parece inclui-lo, Pau Gigante, no hall dos medrosos. Prova disso é que não sabemos quem você é!!! Vida que segue. Carlos Cacau Furieri
17 de março de 2010 às 12:16
Saudações Carlos Cacau Furieri, Grande Timoneiro do Ibirinha! Temos sim, na Confraria de O PAU GIGANTE, alguns membros frouxos que tem medo até de velhinhas de bengala! Todavia é preciso muita coragem para manter o anonimato sem incorrer na fraqueza das colocações levianas.