Sem assunto
03:26 Postado por Geremias Pignaton
O Reino do Pau Gigante divide-se em dois feudos políticos, sob a orientação de distintas personalidades. Cada um ao seu estilo, os senhores feudais mantém sua liderança ao velho estilo medieval. São senhores de fato, onde suas opiniões, democraticamente, são aceitas e referendadas pelos fieis seguidores. Assim, as coisas são conduzidas sempre de acordo com a aceitação do senhor de cada feudo. E se de cada lado, por necessidade, for preciso indicar um sucessor, ele deve sempre fazer parte das hostes dos respectivos senhores. Ceifa-se, nas bases, o surgimento de quaisquer novas lideranças e conseqüentemente, de novas idéias. Os partidos políticos locais, caminho e condição para quem almeja disputar uma eleição, estão atrelados aos respectivos senhores feudais e o pretendente depende da aquiescência destes. E então, em eleições futuras, i remos ver surgir candidatos medíocres e despreparados, apenas leais e dedicados súditos empenhados em manter o “status quo” do feudalismo, sem compromisso com a coletividade. Perpetua-se, assim, a ziquizira do patrulhamento ideológico e as inúteis querelas verborrágicas dos seguidores, que muitas vezes não sabem sequer o porque de tanto rancor.
Navegar é preciso.
A Confraria de O PAU GIGANTE, que tem como membro (upa!) um sobrevivente do Titanic, através de seu Comitê para Assuntos de Resultado Duvidoso – CARD, vê no noticiário capixaba a solução para o problema de superlotação dos presídios estaduais. Basta aposentar compulsoriamente o detento! Mantendo-se, é claro, o Auxílio-Reclusão! >>>>> “Dura Lex, sed Lex!”
Onda verde.
Esta Confraria não possui posição nos embates políticos locais. Somos neutros como a Suíça diz ser. Pouco nos interessam as disputas pelo poder. Porém, cresce no seio (ui!) de nossa agremiação aqueles que querem que a Confraria de O PAU GIGANTE assuma posição em defesa da atual administração. Com adjetivos como “esquerdistas e comunistas” (?) e “comadres das esquinas”, nossos confrades querem espaço para rebater as críticas aos verdes feitas pelos resenheiros do sítio Ibirinha.com e no Blog do Gerê. O assunto carece de deliberação. Seria o equivalente a apagar fogo com gasolina. Aditivada!
1 de março de 2010 às 05:36
Do meu ponto de vista, de onde vejo muita coerência nas colocações imparciais dessa Confraria, esse pedido de liberação para defesa de quem quer que seja é muito relevante. Deve ser até por pena dos criticados que parecem sentirem-se envergonhados de resenhar, não que não tenham justificativas, mas por timidez. Quanto ao espaço no Ibirinha não sei, até porque já houve um embate quase jurídico (rsrs) no passado. Já no Blog tenho certeza que será cedido esse espaço pelo que conheço do espírito democrático de Geremias. E como brasileiro que é, verás que o filho teu não foge à luta. Aliás, é até sem graça criticar e não haver réplica. E como a Confraria tem súditos infiltrados em todos os setores da sociedade brasileira, também há de haver entre os administradores municipais que são os mais criticados pelo Blog. Esse é minha irrelevante opinião.
3 de março de 2010 às 07:29
Hum!!! Apesar de achar legais as resenhas da confraria, não concordo com tudo que é dito. Essa resenha é um bom exemplo. Existem dois lados políticos em Ibiraçu, é bem verdade; dizer que ambos são guiados por senhores feudais, é dureza! Mostra bem que ninguém da confraria conhece bem os lados... O grupo do qual eu participo não tem nenhum senhor feudal.
Mal-mal existe algumas pessoas que encabeçam este grupo e que sempre se mantiveram com a mesma postura, mas dentro desse grupo nunca houve unanimidade, isso fez com que gente entrasse, saísse, voltasse. Nunca houve impedimento para que novas pessoas fizessem parte deste grupo. Poderia citar pessoas que no grupo entraram e participaram. No entanto, a participação das novas pessoas, principalmente as da minha geração, é um tanto quanto decepcionante (inclusive eu tenho minha parcela de culpa). Falta coragem a muitos, falta interesse político e, além disso, alguns que entraram e que poderiam ter destaque político, simplesmente decepcionaram no instante seguinte a eleição. Enfim, respeito e apoio (gratuito) de pessoas se conquista e é árduo, mas vejo que poucos tem disposição para isto.
Essa posição de neutralidade, pode até parecer legal, mas no fundo não leva a nada, só diz apenas que "qualquer coisa para mim está bom", ou "eu não me interesso por isso". É claro que existe também a possibilidade de uma terceira via para aqueles que não se enquadram nem em um lado nem outro, o que eu acharia ótimo! Por que não? Já pensaram em um candidato da confraria?! Quem sabe um candidato que conquistasse o apoio de todos os "neutros" que existem e mais uma parte de cada lado que deseja o melhor para Ibiraçu. Só não me agrada muito essa posição de neutralidade que critica ambos os lados sem apresentar alternativa. Pode soar divertido, mas não muito mais que isto. Filosofia de botequim para finalizar: Os maus normalmente vencem porque existem neutros demais no sistema.
PS.:
As definições de maus, neutros (normalmente confundidos com bons em outras definições que não a minha) e bons cada um tenha a sua... e mesmo assim todas as pessoas tem um pouco de cada, o que varia é a percentagem de enquadramento em cada definição...
Um grande abraço a todos da confraria e ao Gerê...
5 de março de 2010 às 02:09
Deminho, recebo seus parabéns muito emocionado. Toda vez que um antigo aluno reconhece meu trabalho de professor, eu me derreto. Você foi um dos meus melhores alunos. Um dos que mais despertam minhas lembranças daqueles bons tempos. Fico muito feliz de telo lendo o Blog. Forte abraço.
5 de março de 2010 às 19:47
Grande Deninho!!! Eu nem precisava responder, mas faço por educação, pois eu sei que vc sabe que a reciproca é mais do que verdadeira.
Um grande abraço!!!