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Postado por
Geremias Pignaton
A Confraria de O PAU GIGANTE regozija-se com os moradores das favelas cariocas, chamadas singelamente pelas autoridades de “comunidades”, por finalmente serem reconhecidas como parte da Cidade Maravilhosa. As chamadas Unidades de Polícia Pacificadoras tem levado a essas populações a presença do Estado onde ele nunca esteve. Ausentes, as autoridades cariocas permitiram que a bandidagem assumisse o papel de benfeitores das populações carentes e o crime se espalhasse pelos morros onde polícia não podia entrar. Tal qual Robin Hood, os traficantes contavam com o apoio de grande parte da população, muitas vezes desrespeitada pela polícia apenas porque moram nessas favelas. O Rio de Janeiro sempre foi pródigo em esquecer os menos favorecidos. Bandidos tem composições musicais rendendo-lhes homenagens. Basta morar em favelas para ser considerado su speito. >>>>> Não basta sair atirando, matando pessoas e provocando a morte de inocentes. É preciso antes de tudo saber que ali moram pessoas de bem. A polícia deve ser rigorosa, responder aos ataques com força, mas tem o dever de proteger pessoas inocentes. >>>>> A Confraria de O PAU GIGANTE espera que esse show pirotécnico seja derradeiro e não mais um capítulo da interminável novela que vive o Rio de Janeiro. E como a vida imita a ficção, o próximo passo será, como nos filmes, o combate a outro inimigo: as milícias. Estes sim, bandidos profissionais!
30 de novembro de 2010 às 04:58
Gostaria de ver o dia em que as pessoas começarão a se incomodarem de verdade com o fato das milhões de pessoas morarem em favelas, empilhadas nas encostas dos morros, mesmo o Brasil sendo um país territorialmente imenso. O incômodo só acontence quando o morro desce. Acho até que neste momento a ação policial se fez necessária, mas isso nem de perto é a solução do problema, é só um remédio para abafar um dos sintomas da desigualdade social; a violência.
30 de novembro de 2010 às 06:33
corrigindo: "a se incomodar com o fato de"
30 de novembro de 2010 às 13:17
Perfeito, Nobre Fransergio! Combatem os efeitos e não as causas, o que lhes é conveniente. Madame Zoraide, profunda entendedora de assuntos obscuros, acha que o povo aceita que lhes violentem desde que possam gozar de vez em quando.E prefere o Amplexo do Alemão de olhos azuis! Saudações!