Enquete
15:53 Postado por Geremias Pignaton
Existe, pelo que tenho observado na sociedade ibiraçuense, uma polêmica entre os moradores do município. Uns elogiam a atuação do monge e de seu mosteiro, outros abominam e o classificam como um aproveitador do poder público.
Você, caríssimo leitor do blog, pode dar sua opinião na enquete que acabo de lançar e pode também, de forma mais aprofundada, tecer comentários a este post.
Ibiraçu precisa se discutir. Participe!
15 de outubro de 2010 às 17:54
Com relação ao mosteiro, acho de muita valia para o município. Já em relação ao Monge não posso dizer o mesmo. Com certeza a religião budista não prega oq ele faz. Além de se meter em política, quem conhece ele de perto, sabe o quanto ele é prepotente e arrogante, bem diferente dos seus encinamentos.
16 de outubro de 2010 às 13:08
"Com relação ao mosteiro, acho de muita valia para o município. Já em relação ao Monge não posso dizer o mesmo. Com certeza a religião budista não prega oq ele faz. Além de se meter em política, quem conhece ele de perto, sabe o quanto ele é prepotente e arrogante, bem diferente dos seus encinamentos." x 2
Guarda-se a obra, esqueça-se o homem...
se a persona que faz uma obra daquala importancia conseguisse trabalhar com as pessoas da mesma forma, seria uma das pessoas mais importantes para ibaruçu, mas como não consegue, sua obra acaba se tornando indiferente para o povo da cidade, fica só a fama para quem é de fora...
Não votei na enquete porque faltou a opção: "O mosteiro é importante, mas o monge consegue afastar as pessoas de ibiraçu de lá, tornando-o pouco útil ao povo de ibaruçu".
Há pessoas que me questionam:
Seria o mosteiro um parque temático, ou há espiritualidade verdadeira lá?
17 de outubro de 2010 às 04:25
Caro Geremias, como o assunto é polêmico você poderia abrir o leque de opções. /// Devido a minha proximidade de muito tempo com o Monge, deixo minhas opiniões sobre a pessoa, vou comentar apenas sobre o Mosteiro. Não há como separar o Monge do Mosteiro. E não há como negar a grande realização que é o Mosteiro. E todos que conhecem a história do Mosteiro sabem que o grande responsável é o Monge. E devem saber também que todas as ações do Monge são dirigidas à concretização do Mosteiro. Para isso, o Monge move céus e terras, literalmente! Mesmos as ligações políticas sempre tiveram esse objetivo e aqueles que ajudam o Mosteiro são também ajudados pela incrível capacidade de realização do Monge. Cada um pode ter sua própria opinião sobre o Monge e tenho certeza que são completamente divergentes e variadas. Mas o Mosteiro é uma grande realização e tem influenciado muitas boas ações, principalmente na educação ambiental, em toda a região. /// O Zen Budismo não prega nada, não evangeliza e não busca seguidores. Um monge budista não é como um padre cristão. /// O Discípulo perguntou ao Mestre: “Mestre, qual é o caminho?” E o Mestre respondeu: “Caminhe!”
17 de outubro de 2010 às 06:19
Guti, esperei alguém identificado escrever para também emitir opiniões pessoais. No início dos anos 80, tive uma atividade política e alguma ligação com o mosteiro e com o monge. Estou afastado e não tenho mais condições de dizer como é hoje. Entretanto, pelo que observo e observei, fico com a seguinte idéia: Ibiraçu é a cidade onde existe um mosteiro budista. Essa é contribuição mais significativa do mosteiro para a cidade, a divulgação do nome. Acho isso muito pouco. A cidade aproveita muito pouco do mosteiro. Acho, pelo que vejo de investimento público lá, que o mosteiro aproveita muito mais da cidade./// Não quero com isso dizer que o culpado por essa situação seja só o monge. A culpa é de toda a sociedade. Temos condição de aproveitar o mosteiro e implantar aparatos turísticos na cidade ligados à temática Zen Budista.///Deixando de lado o aspecto econômico e partindo para o lado ecológico e cultural. Também considero insignificante a atuação nessas áreas. Acho que o mosteiro é uma instituição militante e engajada nesses dois setores. Entretanto, vejo muito pouco de concreto. Começou-se anos atrás um projeto de recuperação de casas antigas. Muito legal! Aí, logo depois, parou. Fez-se um ajardinamento no cemitério. Também foi abandonado./// Acho que deveríamos ter uma proximidade maior entre sociedade e mosteiro. acho que esse afastamento é ruim para os dois. /// Não quero agora nem discutir o tal projeto "Caminhos da Sabedoria" que, apesar de considerá-lo um bom projeto, acho que nasceu morto. ///A grande questão é: o investimento público aplicado no mosteiro compensa para a sociedade ibiraçuense? Pelo que vejo, uma parcela significativa da população, talvez a maioria, acha que não.///O que mais temo, há muito tempo, é que, com o fim do monge Daiju Sam, percamos todo esse investimento, feito por ele e pela sociedade.
17 de outubro de 2010 às 06:35
O mosteiro é de grande valia, mas o Monge DAIJU é de péssima valia.Ele deveria usar o potencial do MOSTEIRO para coisas boas,näo para fazer politicagem.Agora ele esta se envolvendo com os poderes executivos e legislativos da cidade de FUNDÄO,para fazer arrenga,coisa de mulher desoculpada.DAIJU,cuide de seus projetos que tiveram início,mas näo teve meio e nem terá fim...
17 de outubro de 2010 às 12:34
Acho que o Mosteiro não tem nenhuma finalidade de servir ou beneficiar a cidade.È um templo religioso como outro qualquer,como uma Igreja, uma mesquita ou Sinagoga.È um local de exercício de fé e cerimônia que pode ter mais ou menos proselitismo conforme a vontade do "cacique".O lugar é agradável,nos coloca em contato com a natureza e facilita vibrações superiores no campo da meditação e introspecção.Só isso, já dá de 10 a 0 em lugares barulhentos onde as pessoas têm que entrar num transe histérico para se comunicarem com o "HOMEM" lá em cima.Aproveitando a ocasião,Gerê,tenho tenho tentado de todos os modos resenhar no "Ibirinha",sendo que sou rechaçada em todas tentativas. Nenhum endereço ou senha são aceitos. A mensagem de avaliação se faz presente ,mas não dá nenhuma solução...
Um abraço,Fátima Quaresma.
17 de outubro de 2010 às 15:49
Fátima, é sempre muito gratificante receber comentários de pessoas com nome e sobrenome, não que não seja receber de anônimos, mas é muito bom poder identificar nossos interlocutores. Parabéns pelo comentário emitido com clareza e consciência. Espero que você consiga, o mais breve possível, seu cadastro no ibirinha. Precisamos de gente como você no debate. Obrigado por ler o nosso blog.
18 de outubro de 2010 às 03:11
Geremias, não tenho ido ao Mosteiro ultimamente e fico sabendo por outras pessoas que frequentemente acontecem eventos nas dependências do Mosteiro. /// A Fátima resumiu muito bem. O Mosteiro não tem como finalidade promover o desenvolvimento de Ibiraçu. É um templo religioso e como tal, recebe verbas públicas como todos os outros. Observe que não se cobra da Igreja Católica, que sempre recebeu ajuda dos munícipes e do município, tanto quanto se cobra do Mosteiro. Concordo com você sobre o afastamento. No início, havia muito preconceito com relação ao Mosteiro, um templo budista numa cidade iminentemente católica. E falando de Ecologia, tema considerado “coisa de maluco”! De outra parte, a própria personalidade do Monge e seu envolvimento com a política local.
18 de outubro de 2010 às 12:26
Tratando da importância para Ibiraçu, eu diria que é muito pequena. Acho que o grande legado para o município é a recuperação ambiental da área onde o mosteiro se encontra. Na minha cabeça, as coisas funcionam mais ou menos assim: Ser bom para Ibiraçu significa trazer algum tipo de benefício para a população local. Posso estar sendo injusto, já que não tenho estado presente em Ibiraçu como gostaria, mas nunca vi o mosteiro como algo que fizesse parte da comunidade de Ibiraçu; pelo relato do Guti parece que as coisas estão mudando. Assim espero! Claro que não há obrigação para que o mosteiro abra suas portas para a comunidade, visto que o mesmo não é um patrimônio público, mas enquanto isso não acontecer, ele será só uma bela obra situada em Ibiraçu, mas sem muito sentido para os Ibiraçuenses.
A Fátima disse: “Acho que o Mosteiro não tem nenhuma finalidade de servir ou beneficiar a cidade.” Concordo, por isso mesmo, considero que a importância para o município é pequena, por que atinge uma minúscula parcela da população local. É como aquele livro muito bom que quase ninguém leu.