O Índio de Poté
11:38 Postado por Geremias Pignaton
Quando viajo de carro por esse Brasil afora, sempre que possível, passo por caminhos diferentes, mesmo que isso signifique dar voltas e rodar algumas centenas de quilômetros a mais. Fazer caminhos diferentes significa conhecer lugares e paisagens novas.
Desta feita, semana passada, vindo de Teófilo Otoni para Brasília, passei por uma estrada diferente, por cidades como Poté, Malacacheta, Água Boa, Capelinha, Minas Novas, saindo em Diamantina. Passando pelo Vale do Mucuri e do Jequitinhonha.
Na entrada da cidade mineira de Poté tem uma estátua de um grande índio, em posição de tiro de arco e flecha, muito bonita e que chama a atenção.
Quando passei por lá lembrei-me de Ibiraçu e o do monumento em sua entrada.
É que, uma semana antes, passei por Ibiraçu muito rapidamente, fiquei apenas algumas horas e encontrei um velho amigo com quem sempre discuto os problemas da cidade. Estávamos em frente ao Califórnia e ele, apontando para aquele monumento das três gerações na entrada da Maria Adelaide Jardim, disse-me: "dizem que ali está o problema de Ibiraçu. Falam que enterraram, na ocasião que instalaram aquele monumento, um despacho sob ele que é a razão de andarmos para trás".
Na ocasião, com muita pressa, não tive tempo de discordar do meu amigo, eu sei que as razões do nosso atraso são outros e não sou nem um pouco supersticioso, mas que aquele monumento é feio, isso é. Com todo respeito ao artista que o criou - que nem sei quem é.
O índio de Poté dá de dez. Pena que não consegui uma foto de frente para mostrar aos leitores.
24 de agosto de 2010 às 13:52
Noooooooooossa!!!!!!!!!!!!