O Lixo de Malacacheta

Seguindo viagem, 50 km depois de Poté, passei por Malacacheta, município do Vale do Mucuri com quase 20 mil habitantes. Na entrada da cidade, lembrei-me também de Ibiraçu.
Vi uma placa indicando uma usina de seleção e beneficiamento de lixo.
Pelo aparência da placa, funciona há algum tempo.
Não tive tempo de visitar a usina, mas a vi de longe. Aparentemente trata-se de coisa simples, perfeitamente possível ser instalada por qualquer município brasileiro.
Enquanto isso, em Ibiraçu, estamos pagando mais de 300 mil reais por ano à empresa de Aracruz que tem um aterro sanitário para ficar com nosso lixo. Pela observação e comparação com os anos anteriores, ainda por cima, estamos pagando o dobro da administração passada.
É inadmissível que quem administra a cidade, há mais de 20 anos, e se jacta de ter feito muito por ela não tenha resolvido esse problema tão primário.
A administração passada deixou projeto de uma usina dessas, orçada em pouco mais de 600 mil e até agora nem sinal de continuidade do projeto.
Para implantar essa usina bastaria dois anos de pagamento feito mensalmente. Sem contar que a reciclagem e o beneficiamento do lixo gera riqueza.
A comunidade Ibiraçuense deveria exigir isso.