A Privataria Tucana

Na eleição do ano passado, Dilma versus Serra - lembram-se? Brasileiro é muito esquecido -, numa tentativa de virar um jogo quase perdido, a campanha de Serra saiu fazendo-se de vítima e alegando que os capetas petistas haviam bisbilhotado o sigilo fiscal da filha dele, a tal Verônica Serra e de outras pessoas ligadas ao candidato tucano.
  Durante um jogo eleitoral é muito difícil saber quem é quem, o episódio ficou meio nebuloso, apareceram contadores, procurações, servidores da receita que supostamente eram filiados ao PT e ao final um jornalista obscuro de nome Amaury Ribeiro Junior que era o responsável pelo troço.
   Uma das versões era de que Amaury havia sido contratado por Aécio, então governador de Minas, para investigar os mal-feitos de Serra.
    Agora, mais de um ano depois, o tal jornalista Amaury lança um livro contando alguma coisa do episódio e do objeto de sua investigação.
     Estranho, muito estranho que a grande imprensa não dá nem uma notinha a respeito.
 
      Na época, depois de ver fracassar a tentativa de alçar-se na campanha com o episódio de quebra de sigilo,  Serra apelou para dogmas religiosos, um tal ateísmo abortivo de Dilma, e por fim uma patética agressão com  bolinha de papel.

       Curioso que ninguém deu atenção ao fato principal, o enriquecimento meteórico da filha de Serra, Verônica.

      Conclusão: campanha é campanha; a imprensa brasileira e Serra são ridículos.