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Postado por
Geremias Pignaton
Recebi outra mensagem desta que se intitula Andorinha Triste do Pombal. Ela diz: “Madame Zoraide, fiz na noite passada tudo que a senhora me falou. Comprei na loja de roupas intimas um conjuntinho lindo de calcinha e sutian, arrumei a cama com lençóis de algodão (setim é muito caro), preparei os petisco e botei as Lokal no congelador, acendi umas velas e me perfumei toda. Nunca me senti tão gostosa. Na hora das...coisas, eu quis brincar de Chapeuzinho mas ele preferiu brincar de Bambi. Foi uma noite m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Ele não bebeu água nem uma vez. Mas, Madame Zoraide, ao acordar dei por falta dele. Procurei pela casa e nada. Em cima da mesa tinha um bilhete que dizia assim: “Andorinha, fui embora com o entregador de água mineral. Cansei de fingir ser o que não sou. Agora quero muita água... com gás!” E agora, Madame, o que devo fazer?”.
Pequena Andorinha Triste do Pombal. Quando você me falou que era uma mulher bonita e que seu marido bebia mais água do que afogava o ganso, eu logo desconfiei! Senti logo que a doce andorinha embarcou em canoa furada. Tentei reverter a situação desconfortável para você, seca, enquanto ele quase morria afogado de tanta água. Recomece sua vida, pois você é jovem ainda e encontrará o seu verdadeiro macho, digo, companheiro. Por via das dúvidas, pegue água na Biquinha. Sempre a seu dispor, Madame Zoraide.
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