18:16
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Geremias Pignaton
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Fotos feitas por mim de aves que frequentam meu quintal. O metido a fotógrafo aqui vai começando a pegar o jeito. Vamos comentar cada foto.
- A primeira lá de cima é a guaracava-de-barriga-amarela ou maria-é-dia. É um passeriforme da família dos tiranídeos, a mesma do bem-te-vi. Tem um topetinho saliente e um canto bem alto e longo, geralmente vocalizado em dueto pelo casal. Canta muito cedo pela manhã, daí o nome popular de quem anuncia o amanhecer.
-A segunda é do anu branco. Ave muito conhecida por todos, feio, mas muito fotogênico. Esse bicho sempre merece um clique do fotógrafo.
- A terceira é do tuim. Ele é da ordem dos Psitaciformes, a mesma de papagaios, araras e periquitos. Difere dos periquitos maiores por ter cauda curta. É o menor psitacídeo que habita o Brasil. Tem dimorfismo sexual. Este da foto é macho, ele apresenta uma mancha azulada grande por baixo das asas e lateral do ventre. A fêmea não tem essa mancha e é mais amarelada.
- A quarta é uma ave maravilhosa. Sua coloração verde metálica e seu enorme bico o assemelham a um enorme beija-flor. Nada a ver um com o outro. Este é um ariramba-de-cauda-ruiva. Pode ser encontrado aí na região de Ibiraçu. Vou publicar, mais para frente, um post só dele, ele bem merece. Esse aí da foto é macho. A fêmea possui a coleira da cor marron da barriga.
- A quinta é uma pomba muito comum por aqui em Brasília. Chama-se pomba-galega, devido as penas esbranquiçadas da maior parte do corpo. Elas pousam numa embaúba seca que está perto da bica no fundo do quintal. Difícil olhar para a árvore seca e não ver uns cinco indivíduos dessa espécie.
04:01
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Geremias Pignaton
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"Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande..."
Maio de 2003, 5º rodeio de Ibiraçu, festão. Talvez a maior festa que Ibiraçu já viu. O que era rodeio do trabalhador, então, havia se transformado em Rodeio de Ibiraçu. A cidade virava um furdunço no final de semana. Todo o Estado do Espírito Santo voltava seus olhos para a pequenina Ibiraçu. Falava-se em mais de 200 mil pessoas nos 3 dias visitando a cidade e participando da enorme festa.
Em 2003 era especial. Vinha o Rei Roberto Carlos. A festa que começou arrecadando cestas básicas, virou muito mais pretensiosa: iria converter sua arrecadação para a construção do hospital do câncer. Isso, sem dúvida, influenciou na vinda do Roberto Carlos. Ele havia perdido seu grande amor, a esposa Maria Rita, para essa terrível doença. Estava ajudando a evitar que novas vidas fossem ceifadas por esse mal.
Nosso maior líder político, o marido da prefeita, era deputado federal e estava com tudo. Tinha prestígio para tocar a empreitada. Além de trazer a maravilhosa festa, iria converter a renda para algo grandioso, fabuloso, esplêndido. Seria guindado, depois dessa imensa realização, para níveis mais altos na política. Falava-se que ele disputaria o senado na próxima eleição. A mulher prefeita engajada na empreitada dava entrevista para tudo que é jornal e revista.
Quimera, sonho grandioso, megalomania, embromação, enganação são palavras muito usadas nas ruas de Ibiraçu para definir o feito 8 anos depois. Hospital do Câncer, numa tentativa de amenizar a coisa, virou centro de referência de apoio ao tratamento do câncer. Aliás, esse nome varia muito, dependendo de quem o justifica. Fato é que tudo isso acabou como se tivesse sido um sonho passageiro. Ficou uma casa abandonada no entorno da cidade com uma placa na frente e a lembrança da juventude de todo o estado do grito do locutor: seguuuuuuuuuuuuuuuura pião!
Também ficou a sensação de que alguém levou vantagem nisso tudo. Na pequena matéria de A Gazeta, na segunda imagem aí de cima, o marido da prefeita falou em arrecadar 1,6 milhões de reais só na festa daquele ano. Relatos dos moradores do entorno da festa falam em carros fortes de transportes de valores saindo lotados do local. Essa sensação de que alguém levou vantagem, aumentou ano passado com a prisão pela polícia federal do empresário do evento, um tal Robson Rodeios.
Agravante em tudo isso é que verba federal, enviada do ministério do turismo, foi aplicada nesses rodeios. Pior, o governo federal cobrou, ano passado a prestação de contas uma dessas verbas. Mais ainda, a prefeitura se empenhava na produção do evento. Dinheiro dos cofres da prefeitura, certamente, saiam para todo esse aparato.
As imagens com as reportagens lá de cima falam muito. Eu não preciso escrever mais. Todos já sabem o que aconteceu. Se não sabem, lendo as matérias terão a ideia.
Você, caríssimo ibiraçuense, que trabalhou de voluntário nesses eventos, depois de todo esse tempo, vendo o que viu, como se sente?
O povo bom de Ibiraçu não merecia isso. Não merecia que brincassem com ele, não merecia que usassem seu nome para esse tipo de coisa. Somos motivo de piada em todo o Estado do Espírito Santo.
19:59
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Geremias Pignaton
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Depois de 3 anos da campanha de 2008, vale a pena relembrar o que foi prometido ao povo bom de Ibiraçu.
Estamos enfrentando mais um racionamento de água. Entretanto, a promessa da prefeita durante a campanha era de livrar o município disso, livrar o povo da secura.
Como tudo que foi prometido, isso também não foi cumprido. Esteja atento, ano que vem, na campanha eleitoral, ela e o marido vão prometer de novo. Não caia mais nisso. Há mais de vinte anos eles prometem e não cumprem. São peritos nessa arte de prometer.
Leiam bem a promessa: "duplicar o sistema de captação/tratamento de água e reestruturar o sistema de tratamento de esgoto".
Nada, nada, nada foi feito.
Notem também as promessas na área de meio ambiente: "revitalizar as bacias hidrográficas e os mananciais do município". Nem um passo nesse sentido, nenhuma ação, nada, nada, nada.
Ficou na promessa, como sempre, é uma administração de nada.
02:52
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Geremias Pignaton
A administração atual de Ibiraçu é uma péssima tocadora de obras. Basta vermos que a ponte que caiu no Bairro Ericina, tão útil para a população, demorou quase dois anos para ser reerguida. A cabeceira da ponte de Pedro Palácios, um obrinha de nada, foi ainda mais tempo. Sem contar que os gastos foram enormes, como todos sabemos. É assim, é quase uma lei na construção civil, quanto mais demora a execução da obra, mais cara ela fica.
Agora, a prefeitura toca mais duas pequenas obras. Uma é o mercado municipal, no local onde funcionava o posto de saúde do estado, do lado do Grupo Escolar Francisco Santos - nem sei se o nome ainda é esse. Outra é o famigerado campo de bocha de Pedro Palácios.
No começo de maio, estive em Ibiraçu e fui ver as duas obras. Estavam demolindo umas paredes do antigo posto de saúde e iniciando a obra do mercado municipal. Estavam cavando os buracos da base do campo de bocha.
Três meses depois, há pouco mais de uma semana, estive novamente em Ibiraçu e fui ver a obra do mercado. Olhando de fora, tive a impressão de que estava do mesmo jeito que em maio.
Não tive tempo de ir ver o campo de bocha, mas pessoas que o vêem frequentemente dizem que ele não está muito acima da base.
Afinal, por que as obras desta administração são tão demoradas? E olha que não são obras grandes. Na verdade, são obrinhas.
Nós que vimos, na administração passada, a obra de reurbanização do centro, a maior obra já feita em Ibiraçu, realizada em pouco mais de oito meses, estranhamos essas demoras.
Será que a prefeita está esperando o ano que vem para fazer as inaugurações em vésperas de eleição?
05:37
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Geremias Pignaton
Ibiraçu está sob racionamento de água.
Quando Jauber saiu da administração municipal, em dezembro de 2008, existia um projeto de captação de água no Rio Itapirá. Era um projeto orçado em um milhão e duzentos mil reais. Já havia captado 800 mil reais com o governo federal. Faltava viabilizar o resto dos recursos e botar a obra em execução.
Provavelmente tudo foi perdido. Os 800 mil não foram usados em 2 anos e não podem mais ser usados. Temos que começar do zero. Esse projeto poderia resolver o problema por mais umas décadas.
O problema da falta d'água é a outra face da moeda das enchentes. As duas coisas têm a mesma raiz: o descuido que tivemos com os nossos riozinhos por mais de um século.
A enchente é mais chocante, mais devastadora, mas a falta d'água causa muito sofrimento também.
Isso começou em 1986, quando nós tivemos a primeira crise de abastecimento. De lá para cá, quem administrou Ibiraçu, quase sempre o marido da prefeita, pouco ou nada fez para evitarmos as crises e melhorarmos os riozinhos.
Hoje, essa é a prioridade em Ibiraçu.
05:21
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Geremias Pignaton
Clique sobre os textos para ler. A ordem do texto saiu invertida. A 3ª página deve ser lida antes da 2ª
Vereador Nilsinho me pede para publicar cópia de projeto de lei de sua autoria propondo uma espécie de ficha limpa para o Município de Ibiraçu. O projeto foi aprovado no último dia 16 por unanimidade. Falta, agora, a sanção da prefeita. Muito interessante a preocupação do vereador.
04:18
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Geremias Pignaton
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Sábado, fiz uma passarinhada numa fazenda em Cidade Ocidental -GO.
A Fazenda Campo Grande tem um lindo pesque-pague instalado e é uma psicultura.
Logo que cheguei, no amanhecer, encontrei um bando de saí-andorinha. Eles ficaram voando ao meu redor e pude registrar umas belas imagens.
Estou começando a pegar o jeito de fotógrafo.
Na seção "metido a ornitólogo" deste blog, tem um post dedicado a este pássaro. Vá lá e leia mais informações.
A quarta foto tem o casal junto. A fêmea pousada na cerca de tela e o macho no ar.
08:19
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Geremias Pignaton
Este post foi retirado do ar.
03:12
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Geremias Pignaton
Um leitor do Blog, que se intitula Pic Nick, diz-se feliz pelo não cumprimento da promessa da prefeita de construir o tal Rodoshopping. No comentário, ele questiona como seria isso.
Não sei muito claramente o que prometeu a prefeita. Acredito que ela tenha prometido uma espécie de centro comercial na beira da BR, nos moldes do que existe em vários locais por esse Brasil afora. Alguns com enorme sucesso. Quem como eu viaja muito de carro pode facilmente constatar isso.
Não se trata de construir um shopping center como conhecemos nas cidades. Trata-se de construir um espaço comercial organizado, não luxuoso, porém com um certo conforto, banheiros bem feitos, limpos e conservados; estacionamento seguro, amplo e sombreado; com lojas de comidas típicas, artesanatos, produtos das propriedades agrícolas da região e outros comércios interessantes. Tudo passado para o interesse particular por meio de concessão pública.
Isso poderia ser feito fora do perímetro urbano, em Pendanga, Guatemala, entrada de Pedro Palácio ou Monte Seco, sem concorrer com os comércios já estabelecidos.
Muitas cidades já fizeram e encontraram sucesso nos empreendimentos, inclusive esses espaços passam a ser frequentados pelos próprios moradores locais.
Quem não gostaria de, viajando com a família, parar num local seguro, com sombra para o veículo, banheiros limpinhos, lojinhas diversificadas e comer um capeletti quentinho ou uma tagliatela caseira bem feita?
Isso poderia, se bem feito e administrado, gerar renda e empregos na cidade.
05:54
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Geremias Pignaton
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A imagem acima é parte do informativo da prefeitura de junho/julho/agosto de 2002. Era o auge da primeira administração da atual prefeita. Nessa época se instalava em Pendanga a FIESA - Fiação Espírito Santo S/A. A prefeita e seu tutor, o maridão, propagandeavam isso como uma conquista deles. Até pouco tempo, diziam que isso era sua principal obra no município, como se a instalação de uma empresa fosse uma obra da administração municipal. Dizia-se que a FIESA geraria até 500 empregos e que isso seria a redenção de Ibiraçu.
Eu sempre achei isso muito estranho. Uma indústria de beneficiamento de algodão ser instalada longe dos centro produtores dessa fibra e num local sem tradição nesse tipo de negócio. Hoje, a região Centro-Oeste, Goiás e Mato Grosso, é a principal produtora. Sempre tive preocupação com o futuro dessa indústria.
Hoje, pelas notícias que me chegam, parece que a indústria está ruim das pernas. Fala-se que apenas 50 empregados trabalham lá. Isso é 10% do previsto. Fala-se também que a fábrica pode fechar.
O estranho disso tudo é que esse foi o período de maior pujança da economia brasileira, de 2002 para cá foi o período de nossa história de maior sucesso econômico. Algo de muito errado deve ter acontecido com aquela indústria para ela não ter deslanchado. Acho que o problema pode estar na concepção do negócio.
Será a FIESA mais algo iniciado sob a "batuta" de nosso mandachuva que não prosperará?
Mesmo eu achando que ele só pegou uma carona, usando a indústria para sua propaganda pessoal, a FIESA pode entrar para o rol da maternidade, do pinicão, do matadouro público, dos rodeios, dos caminhos da sabedoria, do hospital do câncer, do rodoshopping, do estacionamento para caminhões...
04:52
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Geremias Pignaton
Na última metade da década de 90, estive bastante afastado de Ibiraçu. Na verdade, de tanto ver prosperar a enganação, vitórias eleitorais a base de grana e arbitrariedade na administração, deixei de acompanhar a política em minha cidade. Fiquei quase dez anos sem me importar. O que me trouxe de volta foi, sem dúvida, o surgimento do site ibirinha. Daí para frente, voltei a acompanhar a vida política da cidade.
Nunca entendi o motivo da briga de Tião Mattiuzzi com o marido da prefeita.
Eles foram eleitos na mesma chapa em 1996. O marido da prefeita era o cabeça, o prefeito, e Tião era o vice.
Como o marido da prefeita, na eleição de 1994, tinha ficado na 2ª suplência de sua chapa de deputado federal e com a eleição de Jorge Andres e Luiz Paulo, respectivamente prefeitos de Vila Velha e Vitória, abriu-se duas vagas na Câmara. O marido da prefeita ficou prefeito por apenas 13 dias, contrariando suas promessas - sempre elas - de cumprir integralmente o mandato.
Assim, Tião Mattiuzzi assumiu a prefeitura.
Dois anos depois, Tião rompeu com o marido da prefeita.
Não entendi muito esse rompimento, os dois eram unha e carne. Acredito que Tião quis ficar mais 4 anos, disputando a reeleição, e o marido da prefeita impôs a candidatura de sua esposa.
Nesse período, muitos outrora partidários do marido da prefeita começaram a fazer oposição a ele, mais radicais do que os que se opunham a ele desde sempre. Eles afirmam que nesse período puderam ver como o marido da prefeita é sedento pelo poder.
Essa dissidência pôs mais equilíbrio nas forças políticas de Ibiraçu. Tião perdeu a reeleição para a prefeita, mas, quatro anos depois, Jauber saiu vitorioso numa eleição contra o grupo que comandava Ibiraçu há quase duas décadas.
Em 2008, a prefeita voltou a derrotar Tião e o grupo do marido dela voltou ao poder com toda força e numa administração improdutiva e desagregadora.
Esperamos que em 2012 o povo bom de Ibiraçu ponha fim ao ciclo de domínio que esmaga a cidade há mais de 2 décadas.
03:13
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Geremias Pignaton
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O pronto-socorro foi fechado na Administração do marido da prefeita no início dos anos 90 e permaneceu fechado até 2005, quando a administração de Jauber abriu novamente seu funcionamento. No início da administração atual, com funcionamento precário, queriam fechá-lo novamente. Mas a pressão política da comunidade e do ibirinha.com fizeram com que ele se mantivesse aberto e funcionando. Agora, de uns meses para cá, ele se mantém funcionando e paramos de receber reclamações.
A imagem lá do alto deste post é de um material de campanha da prefeita nas eleições do ano 2000. O marido dela, então deputado federal, empenha a palavra de que irá por maternidade e o pronto-socorro para funcionar em 2001.
O prefeito era Tião Mattiuzzi, que havia aberto uma dissidência no grupo do marido da prefeita e concorria á reeleição contra a atual prefeita. Tião Mattiuzzi assumiu a prefeitura em 1997 por ser o vice do marido da prefeita que se elegeu prefeito em 1996 e deixou o cargo para assumir sua suplência na Câmara dos Deputados.
Apesar desta solene promessa, o povo ficou sem maternidade até hoje e sem pronto-socorro até Jauber entrar e fazê-lo funcionar. Se Jauber não o tivesse feito em sua administração, junto com Diogo Nardi e Marcos Moro, certamente, ele estaria fechado até hoje.
O último parágrafo, destacado em negrito, afirma que o povo de Ibiraçu conhece bem ele e sua família e em vermelho diz "Isso é palavra empenhada".
O povo de Ibiraçu não conhecia o marido da prefeita. Acho que nunca o conheceu direito. Espero que em 2012 mostre que já o conhece bem e não caia mais em suas promessas.
Lembrem-se do pinicão, dos rodeios, do hospital do câncer, da maternidade, do rodoshoping, do estacionamento para caminhões, dos caminhos da sabedoria, da cidade irmã japonesa...
18:45
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Geremias Pignaton
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O balança-rabo-de-bico-torto é um beija-flor comum na região de
Ibiraçu. Tem nome científico
Glausis hirsutus. A foto aí de cima foi feita por mim no jardim da casa da minha mãe. Certamente será uma foto das que publicarei numa exposição que pretendo fazer em
Ibiraçu, talvez ano que vem. Será uma exposição de fotos e textos sobre aves da região. Estou começando a idealizá-la. Espero que saia do campo das
ideias.
07:42
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Geremias Pignaton
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Sábado passado, foi realizado o encontro da família Pignaton. Uma missa realizada na Capela de Santa'Anna e San Michelli celebrada por Padre Waldo, o padre da família, e um almoço no Vale Verde fizeram a programação do evento. Foi um encontro para confraternização e para atrair os familiares ao local onde a família nasceu no Brasil, naquele casarão lá na Cascata. Muita alegria e emoção no encontro de uma das famílias mais tradicionais de Ibiraçu e região.
02:36
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Geremias Pignaton
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Continuo na minha mais nova atividade. Virei fotógrafo de aves. Ainda estou iniciando, mas aos poucos vou pegando o jeito da coisa.
- A primeira é a fogo-apagou. Espécie de rolinha muito comum em todo o Brasil. Tem o nome científico de Columbina squamata. O nome da espécie é devido suas penas darem a impressão de que são escamas. Em algumas regiões do Brasil é chamada de rolinha cascavel, devido o barulho que emite quando voa. Parece o guiso da cobra.
- A segunda é o tesourinha. Um parente do bem-te-vi que tem uma imensa voracidade para insetos. Aqui ele some no inverno, começa a retornar agora quando o tempo esquenta. Com sua imensa cauda em forma de tesoura, faz malabarismos no ar.
- A terceira é do anu branco. Também muito comum pelo Brasil afora. Na foto ele parece que está caindo do galho. Com o tamanho do rabo, o bicho parece desequilibrado.
- A quarta é uma avezinha linda, a andorinha serradora. Andorinha muito comum e fotogênica. Ela deixa o fotógrafo se aproximar e trabalhar quase a vontade.
- Por último um pássaro serelepe, insetívoro, do tamanho de um colibri. Tem o rabo elevado e pula de galho em galho, num movimento frenético caçando insetos. Não para jamais e dificulta muito a ação do fotógrafo. Chama-se balança-rabo-de-máscara. Não existe na região de Ibiraçu. Seu canto é muito bonito.
16:18
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Geremias Pignaton
A Confraria de O PAU GIGANTE cumpre o doloroso dever de comunicar a seus leitores e admiradores que está encerrando sua participação no Blog do Gerê a partir desta data. Esta decisão foi tomada em decorrência do lançamento em ocasião próxima do Blog da Confraria.
Nossos sinceros agradecimentos ao Gerê do Blog que nos acolheu apesar da marginalização dos escritores anônimos. É preciso coragem para assumir a responsabilidade de hospedar o desconhecido. Em alguns casos, sob discordância. Senhor Gerê, acreditamos que V.S. ainda terá oportunidade de colocar sua capacidade a serviço do Reino do Pau Gigante.
Despedem-se comovidos nossos auxiliares diretos: Severino, apelidado em terras nordestinas de “carcará”; Dona Santa, pessoa muito religiosa, nosso álibi para o Julgamento Final; Dona Raimunda, a feia de cara, dona de um par de coxas capaz de excitar eunuco; e nossos conselheiros Madame Zoraide, sexóloga intuitiva e praticante e Nibalas Niba, nosso mestre e guru, em suas ultimas e sábias palavras: “Nem todo anônimo é um covarde. Os verdadeiros benfeitores não buscam o reconhecimento das pessoas. Identificam-se com a Verdade e sua divulgação”.
Saudações!
03:03
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Geremias Pignaton
Eu e meus dois filhos, Angelo e Catherina, continuamos nas nossas aulas com o magnífico professor Jorge Recife. O cara é um virtuoso instrumentista, sobretudo para instrumentos de corda.
Vai aí dois links para se ter a ideia da capacidade do cara com a guitarra.
As gravações são feitas com o celular, mas dá para vê-lo em ação.
O primeiro vídeo são só 50 segundos. Observe a velocidade dos dedos do cara.
No segundo vídeo ele acompanha a cantora Claudinha Costa, também uma amiga talentosa. Ele detona no solo numa música do Jorge Vercilo.
http://www.youtube.com/watch?v=UwCbdcvjmDY
http://www.youtube.com/watch?v=QllvM1WChy8&feature=related
16:46
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Geremias Pignaton
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Nos dois últimos capítulos, de domingo e de ontem, vimos que o casal mandachuva de Ibiraçu, que está no poder há 22 anos, inaugurou a maternidade da cadelinha duas vezes. Isso aconteceu em 2002 e em 2004. Apesar disso, só mesmo a cadelinha vira-lata deu à luz dentro do prédio mal construído e abandonado.
Naturalmente, você achou isso um absurdo. Esse tipo de conduta não condiz com o discurso do amor, da família, do empenho pela cidade e pelo seu povo maravilhoso. Você entende que isso é atitude de político espertalhão, que só pensa em sua carreira, que quer iludir a população mais desatenta e que o único objetivo é a carreira.
Entretanto, o maior absurdo você vê agora. As imagens do início deste post são duas partes do material de campanha de 2008 da prefeita. Vejam, para espanto de todos, que a principal promessa é a tal maternidade. Ora, ora, ora...Foi ela mesma, a prefeita, que a inaugurou duas vezes, no início e no fim de sua gestão passada. Prometê-la, de novo, é gozar com a inteligência do povo. Chamou todo mundo de burro e desmemoriado e o pior: ganhou a eleição. E o pior ainda: não vai funcionar de novo a maternidade. E muito pior ainda: não duvido que vai prometer de novo. E muito muito pior ainda: se ganhar outra vez, não fará de novo. E muito muito muito pior ainda: não duvido que inaugurará de novo.
Esse último parágrafo da resenha foi a pior redação que já fiz na minha vida. A indignação é tanta que a razão não encontra espaço para se manter firme.
Estejam atentos. Agora, depois da enchente de 2009, a promessa de obras para solucionar o problema das inundações são as que mais prometem votos. Não entrem nessa. Não acreditem em nenhum plano megalomaníaco dessa natureza. Solução assim, caída do céu num discurso de político, não existe. Não tornem a se iludir. Os caras são como mágicos, mestres na arte do ilusionismo.
15:15
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Geremias Pignaton
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No Post anterior, o início da novela da maternidade de Ibiraçu, vimos que foi recebida uma verba em 2001 e que em 2002, conforme relato de informativo da própria prefeitura, foram inaugurados o pronto-socorro e a maternidade. Neste mesmo informativo, dizia que seriam 07 médicos ( 02 ginecologista, 02 pediatras, 01 laboratorista ), 02 enfermeiras e 08 auxiliares de enfermagem.
Ninguém , entre 2002 e 2004, viu isso funcionar. Ficou o prédio de 1781 m2 fechado, abandonado, e a população na época dizia, de chacota, que apenas um parto foi realizado na tal maternidade, uma cadela vira-lata se abrigou no edifício fantasma e pariu nove filhotinhos lindos.
Em 2004, com a vitória de Jauber, nas vésperas da transferência do poder, em 22 de dezembro, eles, o casal, como bem está retratado ali na foto, inaugurou novamente a tal maternidade da cadelinha. A matéria do jornalzinho deles, aquele lá de Aracruz, noticiou bem o feito: a segunda inauguração da mesma maternidade.
Na verdade, conseguiram uns equipamentos com o governo, não sei se federal ou estadual, e puseram encaixotados dentro do prédio fantasma. Isso ensejou uma outra inauguração. Daí pra frente, caberia ao novo prefeito dar continuidade ao funcionamento da maternidade para os ibiraçuenses nascerem em seu território. Funcionamento que, apesar de duas inaugurações, nunca aconteceu.
Jauber assumiu com o propósito de fazer funcionar o pronto-socorro que foi desativado desde de que o marido da prefeita foi prefeito de 89 a 93.
Diogo Nardi - então vice-prefeito e secretário de saúde - e Doutor Marcos foram inspecionar o prédio, logo que assumiram, para instalar o pronto-socorro. Quando deram descarga num dos banheiros constataram que a água não descia. Por absurdo, não havia ligação do prédio com nenhum sistema de esgoto. Apesar de ter sido gasto, naquela época, mais de 700 mil reais na construção, tiveram que reconstruir grande parte, pois a construção era de última qualidade. Todo mundo que conhece o prédio sabe do que estou falando.
Daí pra frente, lá se instalou o que até hoje funciona: o pronto atendimento e a unidade sanitária do estado que foi transferida de onde se constroi hoje o mercado municipal devido as constantes enchentes que a atingiam.
Na administração de Jauber, o povo de Ibiraçu deu um enorme salto no índice de qualidade de vida, chegando a ser qualificada como a melhor do interior do estado, com a melhora no acesso ao atendimento médico e medicina preventiva. Isso se deu pelo funcionamento do Pronto-Socorro e atuação de duas equipes do Programa de Saúde da Família que, até então, esteve muito tempo a disposição do município sem ser implementado.
Aqui pra nós, caríssimo leitor, só eu, você e o monitor dos nossos computadores. Você acredita em quem inaugura duas vezes a mesma obra, num espaço de tempo de 2 anos, sem que nada esteja pronto, sem que nada tenha sido concluído, sem que nada esteja em condições de funcionar?
14:15
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Geremias Pignaton
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Analisando hoje as imagens, vê-se que em 2001 o Município de Ibiraçu recebeu verba do governo estadual para construir um pronto-socorro e uma maternidade. Vê-se ainda que em 2002, um ano e pouco depois, a maternidade e o pronto-socorro eram um sonho realizado.
Dividi em três resenhas para que os leitores possam entender melhor a embromação. Se olharmos apenas as duas publicações acima, receberam a verba e entregaram o sonho realizado.
Se você conhece esta história, caríssimo leitor, pode ir comentando. Amanhã à noite, publico o próximo capítulo.
07:58
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Geremias Pignaton
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Já é a quarta ou quinta vez que vou a Ouro Preto. Toda vez é como se fosse a primeira. Nunca me canso de percorrer as vielas íngremes da capital histórica de Minas e do Brasil.
É triste ver que, durante muito tempo, os locais não deram importância ao sítio histórico e promoveram muitas deteriorações. Felizmente, agora parece que as coisas vão no sentido da conservação, apesar de sempre existirem aqueles que acham que tudo isso é bobagem e da dificuldade de recursos.
Acordar na casa dos amigos Jorge e Raquel com esta vista do Pico do Itacolomi é um privilégio para poucos.
Angelo, meu filho, que este ano estudou a Inconfidência Mineira, pode passear pelas ilustrações do livro de história.
02:48
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Geremias Pignaton
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Depois de quase dois anos escrevendo posts aqui no Blog sobre ornitologia, resolvi fazer um curso de fotografia e me meter a fotografar aves. Agora sou também metido a fotógrafo. Ainda não acabei o curso, estou começando na atividade, mas já produzo alguma coisa interessante.
Apresento aos leitores quatro fotos resultantes de minha última viagem em que grande parte do tempo dediquei a esta maravilhosa atividade.
- A primeira lá de cima não ficou muito boa, mas é de uma espécie belíssima. Foi feita no início da Serra da Mantiqueira, na divisa de Minas com o Rio, numa cidadezinha muito atraente e simpática chamada Santa Rita de Jacutinga. Foi no sítio do sogro de meu cunhado, Senhor Américo Fagundes. O pássaro do assunto é o tietinga, um thraupídeo, mesma família dos sanhaços, saíras e tiês. Uma ave fascinante, comedora de frutas. Chama atenção o amarelo intenso da íris. Um espetáculo.
-A segunda é de um grande gavião chamado gavião-caboclo.Uma das mais belas aves de rapina do mundo. Tem post sobre ele nesta coluna do metido a ornitólogo. Feita às margens do Rio Preto, rio que, em grande parte de seu curso, faz a divisa de Minas com o Rio
-A terceira é do gavião-de-rabo-branco, também chamado gavião-fumaça. Veja post sobre ele aqui no metido a ornitólogo. Igualmente feita às margens do Rio Preto.
- A quarta é a corruíra, a nossa cambucira, como é conhecida na região de Ibiraçu. Esse diminuto pássaro é muito popular pelo Brasil devido as seus hábitos quase domésticos e seu canto maravilhoso. Foi ele que deu o apelido a um dos maiores craques de nosso futebol. Garrincha é o nome pelo qual ele é conhecido no estado do Rio de Janeiro. Foto feita ontem no meu quintal.
- A quinta é a maracanã-verdadeira, uma ararinha muito bonita, colorida, que tem se adaptado aos perímetros urbanos pelo Brasil. Esse casal foi fotografado numa praça de Volta Redonda. Ficaram fazendo pose para minha lente. Lá, na Cidade do Aço, essas maracanãs voam aos montes pelas árvores das praças.
02:45
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Geremias Pignaton
A Confraria de O PAU GIGANTE desvenda mais um dos mistérios que povoam o imaginário dos súditos do Reino, sempre imbuídos dos mais elevados propósitos humanitários.Uma das lendas mais marcantes do Reino é a “Lenda da cabeça de Burro Enterrada”. Relatos dos antepassados dão conta que alguém, desgostoso com a população de Pau Gigante, teria enterrado a cabeça de um Equus africanus asinus em um local desconhecido nos limites da cidade, rogando, ato-contínuo, uma maldição de que nada daria certo nestas paragens.Alguns dizem que tal ato teria sido perpetrado por um índio guarani morador das matas locais, inconformado coma chegada dos invasores italianos. Outros falam de um italiano que apaixonou-se por uma nativa que teria sido renegada pelos imigrantes. Também existem versões que falam de u m caixeiro-viajante que apaixonou-se por uma donzela e foi rejeitado, o que teria motivado a tão falado verso gravado a canivete na porta do banheiro da pensão; “Adeus Ibiraçu, jamais voltarei em tu, criei limo nos dentes e teia de aranha na orelha”.Enfim, são tantas as versões que fica difícil estabelecer qual a verdadeira. O fato é que muitos acreditam nesta maldição e atribuem a ela todos os infortúnios que se abatem sobre esta lúdica cidade. A Confraria de O PAU GIGANTE, após pesquisas que se estenderam de São Benedito a Guatemala, conclui, para alívio das mentes supersticiosas, que o problema não está na cabeça do assínio enterrada e sim em algumas que circulam vivas por aí. Saudações!
03:37
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Geremias Pignaton
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Dias atrás, a coluna Victor Hugo da Gazeta deu uma notinha dizendo que com a história de Centro de Câncer enganaram Roberto Carlos que fez um show em Ibiraçu com redução do cachê para ajudar a construção do tal centro. O título da notinha era "Enganaram o Rei".
Pois não foi só o rei que caiu nessa, toda a comunidade do Espírito Santo caiu.
Vejam o cartaz publicitário de um desses rodeios, o oitavo, realizado em, salvo engano, 2006.
Nele são expostas fotos de pessoas doentes, acamadas. Fotos feitas para sensibilizar, emocionar as pessoas. É uma publicidade de impacto.
No final ninguém viu nada. Cadê o tal Centro de Referência do Câncer? Onde foram parar as verbas federais empregas nesses rodeios?
Se as pessoas que pagaram o ingresso foram enganadas, imaginem aqueles seiscentos voluntários que o cartaz faz referência.
Caro leitor, ao ver o cartaz eu fiquei enojado. E você?
Ibiraçu não pode conviver com esse tipo de situação. A SACRI tem que dar uma resposta à sociedade. A reposta dada à Gazeta não convenceu ninguém. Quem responde por essa entidade?
02:52
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Geremias Pignaton
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O japacanim é uma ave paludícula, que tem hábitos associados a ambientes aquáticos. adora, sobretudo, brejos com taboais. É uma ave passeriforme da família Donacobiidae, nome científico Donacobius atricapilla. Habita praticamente todo o Brasil, com exceção dos estados do sul. Alimenta-se de insetos.
A fotos foram feitas por mim em Juiz de Fora- MG. Estava com a máquina perto de um córrego quando três desses lindos bichos vieram exibir-se.